quinta-feira, 20 de agosto de 2009
terça-feira, 18 de agosto de 2009
...remendos...
Quero secar as minhas lágrimas
junto aos meus.
Desde os outros milianos,
adentrando rumos em segredo nosso.
Chegamos ao remédio do remediado
filosofias de remendo.
Hoje trabalho removendo
a terra do túmulo de meu avô.
Um elo quebrado
dos mares de demônios.
Sou filha do mar
e o meu olho é rasgado
pela sua praga que
azeda o caldo.
Não venha com sua maldade,
nos subterrâneos o martelo
inverte o desgaste.
Traz a sua reza fina
pra contemplar o que
não enche a nossa barriga.
Mas não chegue na maldade
porque nosso elo é
a vírgula.
O meu olho é rasgado, e
é minha alegria.
Silêncio diante da nossa imensidão
que a sua vista nem chega.
São nossos corpos,
prestenção,
de fogo
água
vento
montanha
terra
rio e
trovão
Aqui costuma morar o poço do mundo.
É um profundo onde eu
piso nos mortos e
respiro sua respiração.
Curamos então nossos umbigos
furtados
e assim eu digo
que há comida no prato
estamos salvos.
Guarde a sua maldade,
nossos passos são furtivos
tu desconheces
e o olho foi rasgado.
(eu, 2009)
junto aos meus.
Desde os outros milianos,
adentrando rumos em segredo nosso.
Chegamos ao remédio do remediado
filosofias de remendo.
Hoje trabalho removendo
a terra do túmulo de meu avô.
Um elo quebrado
dos mares de demônios.
Sou filha do mar
e o meu olho é rasgado
pela sua praga que
azeda o caldo.
Não venha com sua maldade,
nos subterrâneos o martelo
inverte o desgaste.
Traz a sua reza fina
pra contemplar o que
não enche a nossa barriga.
Mas não chegue na maldade
porque nosso elo é
a vírgula.
O meu olho é rasgado, e
é minha alegria.
Silêncio diante da nossa imensidão
que a sua vista nem chega.
São nossos corpos,
prestenção,
de fogo
água
vento
montanha
terra
rio e
trovão
Aqui costuma morar o poço do mundo.
É um profundo onde eu
piso nos mortos e
respiro sua respiração.
Curamos então nossos umbigos
furtados
e assim eu digo
que há comida no prato
estamos salvos.
Guarde a sua maldade,
nossos passos são furtivos
tu desconheces
e o olho foi rasgado.
(eu, 2009)
sábado, 8 de agosto de 2009
Só a Mulherada!
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Música do Macalé!
Aqui vai uma singela homenagem ao amor carnal:
Açogueira
Eu vagava a esmo encharcado
Em martírio, tortura e desilusão
E ao cruzar o açougue da esquina
Meu olhar distraído ela raptou
Estava ela vestida de branco
Toda ensangüentada e com a faca na mão
Foi em torno de peças de alcatra
Que pude encontrar minha doce paixão
Açougueira
Nunca mais te esquecerei
Esses beijos de novela
O tesouro que eu ganhei
Açougueira
O meu mundo se incendeia
Meu coração não é um bife
Pra você jogar na grelha
Naquele tempo tudo era colorido
O sol raiava sempre em céu de brigadeiro
E eu era tua picanha em alta brasa
E você minha maminha na manteiga
Nossos corpos nas areias escaldantes
Com suor e salpicados de areia
No quiosque você pede um conhaque
Toma um porre e depois diz que me odeia
Açougueira
O meu mundo se incendeia
Meu coração não é um bife
Pra você jogar na grelha
Açougueira
Eu lhe peço, por favor
Não jogue todo o nosso caso
No frigorífico do amor!
Luiz Felipe(vulgar) Macalé
Açogueira
Eu vagava a esmo encharcado
Em martírio, tortura e desilusão
E ao cruzar o açougue da esquina
Meu olhar distraído ela raptou
Estava ela vestida de branco
Toda ensangüentada e com a faca na mão
Foi em torno de peças de alcatra
Que pude encontrar minha doce paixão
Açougueira
Nunca mais te esquecerei
Esses beijos de novela
O tesouro que eu ganhei
Açougueira
O meu mundo se incendeia
Meu coração não é um bife
Pra você jogar na grelha
Naquele tempo tudo era colorido
O sol raiava sempre em céu de brigadeiro
E eu era tua picanha em alta brasa
E você minha maminha na manteiga
Nossos corpos nas areias escaldantes
Com suor e salpicados de areia
No quiosque você pede um conhaque
Toma um porre e depois diz que me odeia
Açougueira
O meu mundo se incendeia
Meu coração não é um bife
Pra você jogar na grelha
Açougueira
Eu lhe peço, por favor
Não jogue todo o nosso caso
No frigorífico do amor!
Luiz Felipe(vulgar) Macalé
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Quanto Tempo o Tempo Tem
Hoje na Oficina dos Sonhos participou uma criança firmeza (deve ter lá seus 6 anos), chamado Vitor, filho da Sirlene. Assim que chegou pegou as tintas e nem se importou com a nossa presença, lambuzou o papel. No fim, olhando os desenhos um mais lindo que o outro, eu disse assim:
- Ô Vitinho, você tem futuro!
- Ah... mas Carolzinha... o que é futuro hein?
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