Que não tropicam porque não cirandam,
não cospem porque não entornam
Quando roucos é pelo chilique que logo mucha.
Ó peixes azedos que trazem a covardia fuchiqueira nas vistas.
A ziquizira na mão. A patrulha estética na carteira.
Pra vocês, bernes de ferida, canto os cometas
que raiam no peito da nossa disposição.
Chamo a euforia e a teimosia, a fé na vida, o ensino ancestral.
- Não há força que cale os filhos do Axé.
Que se danem essas hienas, vivem do que empapam
com a cera derretida das velas que queimamos.
Nadam num aquário de gastura e lamúrias.
Vamo nóis sonhando cachoeiras de pera e tecendo hortelãs.
Mastigamos pedras sim, nisso lapidamos os dentes pra degustar jaboticabas.
Na sobremesa das suas rotinas desfrutam do pus, nos lábios finos e mesquinhos.
Paralisados vomitam cabelos de marasmo em suas pinimbas.
Alimentam-se das escamas descascadas da própria espécie.
Inutilmente rogam por cancros em nosso chão.
Mas além de caminhar e rastejar, também voamos
Além de cambalhotas também traçamos engenharias.
E jogamo bola com nossos guias.
(Allan da Rosa)
Um comentário:
queridas destruidoras de lares, já destrui muitos por ai...gostei muito de ver meu pixo na pagina de vcs
bons vôos
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