segunda-feira, 26 de novembro de 2007

*Morada*

E como eu esparramasse
braços se abrindo em ânsia de crescença
por dentro de uma parede.

E como eu, pescoço travado querendo movimento
vagarosa cãibra no caibro
por dentro viga.

E doente
empapado, latejante
se alastrasse meu caldo
em tua tapera
catinga friinha.

E ouvisse trincos em meu crânio
perfurando ferrolhos
com os pregos que marca.

Entre conduítes
rebocando a Vida
que arromba o mofo,
a ser escora do gancho
que sustenta tua rede

de balanço.

(Allan da Rosa)

OBSzinha: São Jorge vai descer no mundão no jogo contra o Vaxxxxxxxxxco.

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