Aqui onde me delicio. Aqui, abertura do mundo. Fenda exposta ao escuro dos outros. Rachadura líquida, passagem das horas. Aquela que se envolve entre lençóis. Se lava e leva a culpa. A machucada, rosa folhada. Ferida ardida sem remédio. Cura dos prantos, chorar por baixo. Onda fervente, pequeno tremor triscando a nuca. Olhos da pele. Ouvidos dos líquidos. Mancha crespa sendo o apoio do umbigo. Fortaleza de azuis. Guelras que respiram as noites, cheiro de gente. Cor de rosa vivo, vivo das carnes. Tecedeiras dos prazeres.
2 comentários:
Nossaa Carolzinha! Lindo demais. Que linguaguem sensivel. Sem palavras.
é:
Carolzinha
Carolzinha
Carolzinha
Carolita
Lindos são os seus desenhos!
E seus textos e tudo mais!
Aparece aqui na Santa que o samba tá explodindo!
Beijao
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