sexta-feira, 30 de julho de 2010

Bora!




Dia 4 agora, pego um buzão mais Allan da Rosa pra somar no mês das Edições Toró no Sesc Campinas.

Quem quiser entrar na roda dê uma olhadela aqui ó:

http://www.edicoestoro.net/component/content/article/25-atividades/152-mes-edicoes-toro-no-sesc-campinas-oficinas-e-rodas-de-leitura-com-mateus-subverso-guma-e-allan-da-rosa.html







segunda-feira, 26 de julho de 2010

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O homem que viu o cão e Saco murcho

Povo, vamos chegar! Participei da criação da ilustração do seu Zé! Agora deixo aqui o recado:


Este é um chamado especial 
 a vocês que são nossos parceiros
no nascimento deste rebento sertanejo

Obrigado por acreditar na semeação e intenção

Contamos ver vocês conosco pra celebrar junto com os autores  


clique para ampliar


Sarau Elo da Corrente
Festa Julina e Lançamento dos cordéis:

O Homem que Viu o Cão
de João do Nascimento Santos

Saco Murcho e Outras Rimas Matutas
de Zé Correia

22/07/2010
Quinta Feira
Bar do Santista
Rua Jurubim 788 -APirituba - SP20:30 hs

Realização:Elo da Corrente Edições
VAI - PMSP

Apoio:Coletivo Cultural Poesia na Brasa
Coletivo Cultural Esperança Garcia
 
Contatos:
 
 


segunda-feira, 12 de julho de 2010

ninguém



...não não não
eu não sou flor-que-se-cheire.

Carta a um Amor

   Nego meu, hoje amanheceu escuro, do lado de cá. Tenho prontas-visões do que intuí. Mas muito não sei não. Adverti quem aqui mora, é tempo de esperar, évem a chuva. Cairá na calha trazendo de tudo que se acumula na estação. Galhinhos, folhas, bichos mortos. O chão fica sujo, mas eu não acho sujo não. Começo a divisar a matéria podre, eu gosto. Hoje mesmo, fiquei de admirar os mofos crescendo de tanta umidade. Homem, como pode um negócio tão ralo, tão pouco, ir subindo e fazendo essa engenharia rasteira, lá no meio do vértice onde ponteia o quarto todo? E quando esverdeia o pão, todo nosso apetite de amor? Bolor que o povo cá chama, embolorou, emboloiou, emborolou. Palavras bonitas, deviam ficar na gente feito música de refrão. Ôi, meu bem. Como se entende daí? Queria, em tua pele, fazer desenhos como agora, visse, eu passando o dedo aqui nas prateleiras. O dedo engomadinho de pó, eu tirando sua saudade. Nego, ôi. Manda os ponteios dos seus lápis pra cá, aqui vou recolher, ficar quietinha. 

É por causa que intuí, évem os escuros do céu.