Caminho de viela em viela, entro e saio de cubos brancos e discussões cú dos contemporâneos. Vou ali, pego busão lotado, dou aula o dia todo, entro no cubo espelhado-rosa tomando café pra espiar os aristocratas formalistas pintores. Entre um muro e outro avisto maravilha rasgada, contra o lixo de cores xumbrega e preciosismo técnico de grafiteiros de butique. Tô ficando doida, mas certeira: única coisa que meu olho-mão não quer desgarrar: Carolina, de uma forma ou de outra, com apuro e ciência, arte é revolução.
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