... foi debaixo de chuva, que pegamos dois ônibus lotados com a mulher recortada de papelão nos braços. O povo do buzão ia passando de mão em mão, por cima abrindo o caminho. Chuva moiô, tudinho. A lona se mantia firme, a lâmpada explodia. Chegamos no Clariô pra encontrar braços abertos, pão e café quentes. Fomos achar os pregos que marcam, a conversa boa com a Raquel Trindade, o caldo de feijão pelando já saía. Montamos lá, eu e minha comparsa, a moça recortada, desenho do chão. A roda girou até tarde.
E no fim o menininho pulou em cima das linhas feitas de fubá, que era pra pisar mesmo, e recolheu com todo o cuidado do mundo as poeira amarela pra sua coleção de poeiras...
logo mais coloco aqui algumas fotos da zueira lá no Clariô.
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