manhã das horas,
pequenas areias
que levo no bolso.
os passos são curtos,
apertados,
são muitos que tenho.
brasas das tardes
fuligem dos acordes.
estrelas estrebuchando
no céu, enormes.
côro zuado
minha nota ecoa
brava, na noite.
e esse cinzento
das horas que apalpo
não colore
o tanto que tenho.
(novembro 2009)
Nenhum comentário:
Postar um comentário